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Truques de mãe – Não perca as crianças!


Você está no supermercado fazendo compras e de repente ouve uma voz no alto-falante chamando por seu nome. Seu filho se perdeu entre os corredores e você foi chamada no serviço de atendimento ao cliente.
Situações como esta são mais comuns do que se imagina. Por conta da idade ou da inexperiência, as crianças acabam se envolvendo em situações que, se não são bem administradas, podem colocá-las em perigo.
Pode ser um acidente doméstico, um estranho com más intenções ou o simples fato de perder os pais de vista em lugar público. Muitas vezes, por não terem idade suficiente para entender o que está acontecendo, meninos e meninas não sabem como reagir ou se defender. E aí que entra o importante papel dos pais ou adultos responsáveis: o de orientadores. “A percepção do perigo varia de acordo com o desenvolvimento motor, intelectual e psíquico da criança. Cada idade merece uma atenção especial e um tipo de conversa.
Dos três aos seis anos, a criança já tem condições de falar e pedir ajuda, mas pode ainda reagir só chorando ou sem conseguir explicar o que aconteceu exatamente. A partir dos seis anos, ela já tem mais autonomia para compreender as situações de risco que podem acontecer com ela mesma  ou com os outros. Por isso, tem mais facilidade para articular mentalmente as soluções e pensar em algumas alternativas para resolver o problema. A criança precisa aprender a pedir ajuda a outros adultos, dar o telefone de casa ou recorrer aos vizinhos.

De 2 a 7 anos
É a idade mais adequada para começar a conversar com a criança sobre situações de risco. Aproveite essa fase para ensinar alguns cuidados para evitar acidentes, como choque elétrico ou atropelamento, e também formas de não se perder dos adultos em locais públicos.

De 7 a 12 anos
A criança já tem capacidade intelectual para analisar situações e tomar decisões. Não só ouve melhor os conselhos, como também já sabe antecipar situações de perigo. É uma boa hora para ensinar maneiras de se prevenir ou pedir ajuda.

A partir dos 12 anos
Com a chegada da adolescência, a criança adquire senso crítico e autonomia, mas também a rebeldia típica da idade. Não só fica mais imediatista, como passa a testar os limites dos pais e ter a sensação de onipotência. Para se afirmar diante dos amigos, pode colocar em risco a própria segurança. Vale conversar sobre limites.

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